20 largadas em sete freguesias produtoras de castanha no concelho de Tabuaço

O tratamento tem vindo a ser aplicado anualmente, garantindo a recuperação e qualidade da produção dos castanheiros.

Em Arcos, Chavães, Longa, Sendim e ainda nas Uniões de Freguesia de Pinheiros e Vale de Figueira, Paradela e Granjinha e Távora e Pereiro procedeu-se a 20 largadas do parasitoide que mais não é que um micro-inseto que sobrevive exclusivamente das galhas do castanheiro ao alimentar-se das larvas da vespa, acabando por destruir a praga.

A aplicação conta anualmente com a intervenção da Câmara Municipal de Tabuaço, em colaboração com o Gabinete de Apoio ao Agricultor e a parceria com a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, prevenindo desta forma a propagação e os prejuízos causados pela vespa das galhas dos castanheiros que podem, aliás, ser irreversíveis na falta do tratamento.

Os resultados efetivos do procedimento são visíveis quase 7 anos após a realização das primeiras largadas que, no concelho de Tabuaço, têm vindo a acontecer desde 2018.

Antes da aplicação no terreno, a Câmara Municipal promoveu uma sessão de esclarecimento sobre o procedimento com a presença de técnicos e presidentes das juntas de freguesia. Segundo o Vice-presidente da Câmara Municipal de Tabuaço, José Carlos Silva, “esta é uma luta biológica contra a vespa das galhas do castanheiro cujo sucesso depende também da colaboração e atuação dos agricultores”, adiantando, em jeito de explicação que “um dos cuidados a ter para quem se dedica à produção de castanha e é afetado por este tipo de praga é não cortar as galhas da árvore, sejam secas ou verdes, uma vez que o parasita de combate fica nelas alojado”. Entre outras, não cortar a erva dos soutos até final de Junho é também uma importante recomendação.